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1.
Cad. saúde pública ; 26(9): 1832-1838, set. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-558799

ABSTRACT

O objetivo do presente estudo foi verificar a prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) e sua relação com auto-estima, bem como outros fatores associados à ocorrência de TMC em gestantes. Foi realizado um estudo transversal aninhado a uma coorte no qual participaram gestantes atendidas no serviço de saúde do Sistema Único de Saúde na cidade de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Foi utilizado para o rastreamento de transtornos mentais comuns o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) e, para avalia a auto-estima, a Escala de Auto-Estima de Rosenberg. A amostra constituiu-se de 1.267 gestantes, que tinham em média 25 anos (dp = 6,53). A média de auto-estima foi de 9,3 pontos (dp = 4,76) e a prevalência de TMC em gestantes foi de 41,4 por cento. Evidenciou-se, também, que quanto menor a auto-estima da grávida maiores são as chances de associação a TMC (p < 0,001). Houve uma significativa associação entre maior prevalência de TMC e baixa auto-estima.


The aim of this study was to assess the prevalence of common mental disorders and the association with self-esteem and other factors in pregnant women. A nested cross-sectional study was performed in a cohort of pregnant women treated in the public health system in Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil. The Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) was used to screen for common mental disorders and the Rosenberg's Self-Esteem Scale for self-esteem. The sample consisted of 1,267 pregnant women with a mean age of 25 years (SD = 6.53). Mean self-esteem was 9.3 points (SD = 4.76), and prevalence of common mental disorders was 41.4 percent. Lower self-esteem was associated with higher odds of common mental disorders (p < 0.001). There was a significant association between higher prevalence of common mental disorders and low self-esteem.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Child , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Mental Disorders/epidemiology , Pregnancy Complications/epidemiology , Self Concept , Brazil/epidemiology , Mental Disorders/psychology , Prevalence , Pregnancy Complications/psychology , Risk Factors , Young Adult
2.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 32(2): 139-144, jun. 2010. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-553991

ABSTRACT

OBJECTIVE: To estimate the prevalence of depression and correlate clinical and demographic characteristics in pregnant women assisted by the public health system in the city of Pelotas, RS, Brazil. METHOD: We performed a cross-sectional study focused on pregnant women assisted by the public health service. The Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) was used to screen for depression. RESULTS: In a sample of 1,264 pregnant women aged 12-46 years, 21.1 percent (n = 255) presented a depressive episode during pregnancy. The presence of depression was associated with older age, lower education, lack of a cohabiting partner, not being primiparous, planned pregnancy, abortion thoughts, psychological or psychiatric treatment, smoking and alcohol consumption during pregnancy, and stressful events. CONCLUSION: Pregnant women assisted by the Brazilian public health system presented a high prevalence of depression. Psychiatric history, lack of support, and stressful events increase the probability of antenatal depression.


OBJETIVO: Estimar a prevalência de depressão, bem como fatores clínicos e características demográficas associados em grávidas assistidas por meio do sistema público de saúde da cidade de Pelotas, RS, Brasil. MÉTODO: Foi realizado um estudo transversal tendo como população-alvo as grávidas assistidas pelo sistema público de saúde. Para o rastreio da depressão foi utilizada a Edinburgh Postnatal Depression Scale. RESULTADOS: Em uma amostra de 1.264 mulheres grávidas com idade de 12 a 46 anos, 21,1 por cento (n = 255) apresentaram episodio depressivo durante a gravidez. A presença de depressão foi associada com ter mais idade, menor grau educacional, não morar com companheiro, não ser primigesta, ter planejado a gestação, idealizar o aborto, ter feito tratamento psicológico ou psiquiátrico, consumir tabaco e/ou álcool durante a gravidez e ter sofrido algum evento estressor. CONCLUSÃO: As mulheres grávidas acompanhadas pelo sistema público de saúde apresentaram alta prevalência de depressão. História psiquiátrica, baixo suporte e eventos estressores aumentam a probabilidade de depressão no período pré-parto.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Pregnancy , Depression/epidemiology , Maternal Health Services/statistics & numerical data , National Health Programs , Pregnancy Complications/epidemiology , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Mothers/psychology , Pregnancy Complications/psychology , Prenatal Care/statistics & numerical data , Surveys and Questionnaires , Socioeconomic Factors
3.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 32(2): 44-47, 2010. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-557428

ABSTRACT

OBJECTIVES: To evaluate the association between cigarette smoking and depression in pregnant women and to identify associated factors. METHOD: This was a cross-sectional study including 1,264 pregnant women assisted by the public health service in the municipality of Pelotas, Brazil. Depression was evaluated using the Edinburgh Postnatal Depression Scale. Cigarette consumption was assessed using open questions. Poisson regression was used to analyze the data. RESULTS: The prevalence of depression during pregnancy was 21.2 percent; 19.3 percent of the depressed women were smokers. Women who smoked during pregnancy showed a 1.72-fold (95 percent confidence interval: 1.27-2.34) higher probability of being depressed. CONCLUSION: Our findings suggest a positive relationship between cigarette smoking and depression symptoms in pregnant women.


OBJETIVOS: Avaliar a associação entre consumo de cigarros e depressão durante a gravidez e identificar fatores associados. MÉTODO: Trata-se de estudo transversal, que incluiu uma população de 1.264 gestantes atendidas nos serviços de maior fluxo do Sistema Único de Saúde (SUS) da cidade de Pelotas (RS), Brasil. A depressão foi avaliada utilizando a Edinburgh Postnatal Depression Scale, e o consumo de tabaco foi verificado através de questões abertas. Na análise estatística, utilizou-se a regressão de Poisson. RESULTADOS: A prevalência de depressão durante a gestação foi de 21,2 por cento; 19,3 por cento das gestantes com depressão eram fumantes. As mulheres que fumaram durante a gravidez apresentaram 1,72 (intervalo de confiança de 95 por cento: 1,27-2,34) maior probabilidade de ter depressão. CONCLUSÃO: Os resultados indicam uma relação positiva entre o consumo de cigarros durante a gravidez e episódios depressivos.

4.
Cad. saúde pública ; 24(12): 2787-2797, dez. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-499768

ABSTRACT

O estudo tem como objetivo mensurar a auto-estima e fatores associados em gestantes atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. É do tipo transversal, tendo-se entrevistado 560 gestantes nos meses de maio a novembro de 2006, nos ambulatórios e enfermarias dos hospitais universitários e do centro de atendimento da Prefeitura Municipal. Dentre as gestantes atendidas, 62,9 por cento receberam o diagnóstico de alto-risco. Para avaliação da auto-estima foi utilizada a escala de Rosenberg. Na amostra total a média de pontos na escala foi de 9,2 e o desvio-padrão de 4,6. As variáveis associadas positiva e significativamente com auto-estima foram idade, nível de escolaridade e nível econômico. Já as variáveis percepção de risco à saúde do bebê e número de gestações mostraram-se associadas negativamente à auto-estima. Além disso, as gestantes com condição gestacional de alto-risco têm uma auto-estima mais elevada quando comparadas com as de baixo-risco.


This study analyzes self-esteem and associated factors in pregnant women treated by the Unified National Health System (SUS) in the city of Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil. Using a cross-sectional design, 560 pregnant women were interviewed from May to November 2006. The interviews were held in specific locations like University outpatient clinics and hospital wards and a center run by the city government. A full 62.9 percent were diagnosed as high-risk pregnancies. Mean self-esteem according to the Rosenberg scale was 9.2 (SD = 4.6). Variables showing a positive, significant association with self-esteem were age, schooling, and income. Perception of risk to the unborn infant's health and parity were both negatively associated with maternal self-esteem. These high-risk pregnant women also showed higher self-esteem than low-risk pregnant women.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Attitude to Health , Internal-External Control , Pregnancy, High-Risk/psychology , Self Concept , Brazil , Cross-Sectional Studies , Socioeconomic Factors , Surveys and Questionnaires
5.
Rev. saúde pública ; 40(1): 65-70, fev. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-419616

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a prevalência e os fatores associados à depressão pós-parto. MÉTODOS: O estudo foi realizado na cidade de Pelotas, entre outubro e novembro de 2000. As mães (n=410) foram entrevistadas no hospital, utilizando dois questionários sobre informações obstétricas e psicossociais. Posteriormente, as puérperas foram visitadas em casa, entre 30 a 45 dias depois do parto, quando foi aplicada a Escala de Hamilton com o objetivo de medir e caracterizar a presença de sintomas depressivos. O teste do qui-quadrado foi utilizado na comparação entre proporções e a regressão logística não condicional, na análise multivariada. Os dados foram analisados hierarquicamente: no primeiro nível as variáveis socioeconômicas, no segundo, as variáveis demográficas, no terceiro, estavam as variáveis obstétricas e no último nível, as variáveis psicossociais. RESULTADOS: A prevalência de depressão pós-parto encontrada foi de 19,1 por cento. As variáveis renda familiar (OR=5,24; IC 95 por cento: 2,00-13,69), preferência pelo sexo da criança (meninos: OR=3,49; IC 95 por cento: 1,76-6,93) e pensar em interromper a gestação (OR=2,52; IC 95 por cento: 1,33-4,76), apresentaram associação com a ocorrência de depressão. CONCLUSÕES: Os achados sugerem que baixas condições socioeconômicas de vida da puérpera e a não aceitação da gravidez são elementos-chave no desenvolvimento da depressão pós-parto.


Subject(s)
Depression, Postpartum/epidemiology , Socioeconomic Factors , Prevalence
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